O cientista político Antonio Ueno, diretor-presidente do Grupo Ranking, coloca a ex-deputada federal Rose Modesto, presidente estadual do União Brasil e superintendente de Desenvolvimento do Centro-Oeste, como a “bola da vez” no cenário político de Mato Grosso do Sul.
“Com a saída da senadora Soraya Thronicke, que ingressou no Podemos, a Rose assumiu de uma vez por todas o União Brasil em Mato Grosso do Sul e, inclusive, já está aparecendo na propaganda gratuita falando como presidente regional da legenda”, citou.
Na avaliação do Tony Ueno, ao tomar posse em definitivo do União Brasil, Rose Modesto dá um grande salto com relação às eleições municipais do próximo ano na Capital e no interior.
“O União Brasil é o partido com o maior número de deputados federais no Congresso Nacional e, com isso, terá direito a um maior percentual da verba do Fundo Partidário. Por isso, passa a ser uma nova força política no Estado, disputando com o PT o espaço para ser a 3ª maior força política do Mato Grosso do Sul, ficando atrás somente do PSDB, como a 1ª força, e do PP, como a 2ª força”, assegurou.
Para ele, com recursos e tendo à frente uma política habilidosa, que é a Rose Modesto, que já foi vereadora, vice-governadora, deputada federal e agora comanda a Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), o União Brasil será um partido muito atrativo para atrair candidatos a vereador e também a prefeito nos 79 municípios do Estado.
“Acredito que, quando abrir a janela partidária em 2024, até vereadores que hoje estão em outras legendas devem migrar para o União Brasil, bem como prefeitos e vice-prefeitos”, projetou o cientista político, completando que, dessa forma, Rose Modesto criará uma grande base política para 2026.
Tony Ueno reforça que Rose Modesto hoje está navegando por águas calmas e, em todos os cenários, deve lançar o maior número de candidatos a vereadores, prefeitos e vice-prefeitos no Estado devido ao tempo de rádio e televisão, fundo partidário e boa articulação. “Ela não tem restrição para fazer coligações e alianças, então, é uma nova força que Mato Grosso do Sul está ganhando”, argumentou.
Ele lembra que a responsável pela Sudeco aparece bem nas pesquisas de intenções de votos para a Prefeitura de Campo Grande em 2024 e, diferentemente de outros adversários, não tem rejeição. “Porém, ela está tocando a Sudeco, que tem um orçamento bilionário anualmente e terá de analisar se valerá a pena abrir mão para sair candidata. O prazo é abril para tomar a decisão, mas é uma grande força no Estado, superando muitos outros partidos e liderança, pois pegou um canhão que é o União Brasil”, alertou.
Tony reforçou que muitos políticos de Mato Grosso do Sul gostariam de estar no lugar de Rose Modesto. “Imagina, comandar a Sudeco, aparecendo bem nas pesquisas para prefeito de Campo Grande, podendo agregar vereadores, prefeitos e vice-prefeito em todo o Estado e preparando o partido para 2026. Ou seja, ela está ficando cada vez mais forte em Mato Grosso do Sul”, finalizou.