Os desejos do eleitor na pesquisa qualitativa

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SINAIS: Deputado Lucas de Lima revelou a jornalistas no saguão da Assembleia Legislativa que o PDT nacional monitora seu desempenho como pré-candidato a prefeito da capital. Pés no chão, revelou que pesquisas qualitativas o colocam como o nome mais conhecido e com menor rejeição ao lado da ex-deputada Rose Modesto.

QUALITATIVA: Essa pesquisa é uma abordagem que estuda os chamados aspectos subjetivos de fenômenos sociais e do comportamento humano. Foca temas impossíveis de serem quantificados em equações e estatísticas. Ela estuda as crenças, símbolos, os valores, o ambiente e também as relações humanas de um determinado grupo social.

DIFERENÇAS: A qualitativa não tem como prioridade as respostas objetivas para seus alvos de estudo. Já a quantitativa é usada mais nas ciências exatas e naturais. Ela busca resultados palpáveis e objetivos, (usando questionários) com base em conhecimentos possíveis de serem calculados.

ATENÇÃO: É através do modelo de pesquisa qualitativa que os grupos políticos e partidos montam estratégias para as campanhas. Por meio dela descobre-se o perfil do eleitorado para colher dados de suas aspirações, demandas e preferencias. Ao contrário da quantitativa, repetida várias vezes ao longo da campanha, a qualitativa – embora importante – é pouco destacada.

ROSE MODESTO: Tem currículo, popularidade, é boa de voto. Não por acaso que é cortejada por vários grupos. Ao ocupar o cargo maior na Sudeco, criou uma cilada para ela mesmo. Deixará o órgão, entre 4 a 6 meses a eleição, ficando no sereno para disputar a prefeitura da capital?  Ora! Optará pela Sudeco, onde tem a visibilidade, faz política com vencimento$ de ministério.  

TEREZA CRISTINA (PP): Eleita senadora com 829.112 mil votos (60,86%). Só em Campo Grande superou a casa dos 240 mil votos. Expostos os números – a pergunta é se ela apenas como apoiadora conseguirá transferir prestígio/votos para quem receber seu apoio? Eleições com cenário e concorrentes diferentes do pleito de 2022.

‘FOGO AMIGO’:  É a expressão do deputado João H. Catan (PL) para definir as divergências entre as lideranças dos principais partidos da direita. Embora veladas, as constantes críticas, recíprocas, mostram as dificuldades naturais de convivência onde os objetivos partidários perdem espaço para os projetos pessoais de seus líderes.

MÃO FORTE: O protagonismo salutar do TCE-MS de volta ao cenário com a intervenção do seu presidente conselheiro Jerson Domingos a respeito dos serviços de revestimento primário na rodovia pantaneira ‘MS-228’ contratados pela Agesul. A proteção ao meio ambiente do delicado ecossistema é argumento forte mostrado na mídia. Mas o final do episódio ainda é uma incógnita. É esperar.

DE CAMAROTE: Após dois procedimentos cirúrgicos o deputado Zeca do PT tem sido mais contido no plenário do Legislativo Estadual para evitar o estresse. Nesta semana, enquanto seus colegas Pedro Kemp (PT) e Rafael Tavares (PRTB) debatiam  ardorosamente, Zeca se manteve tranquilo só assistindo. Entre o poder e a vida optou pela última.

A PROPÓSITO: Zeca do PT reconhece: “o Bolsonaro e o bolsonarismo são muitos fortes”. Aliás as pesquisas mostram que o ex-presidente é a referência como oposição. Ao atacar os projetos de Bolsonaro há o risco de vitimá-lo ou no mínimo de mantê-lo presente aos olhos do eleitor.  O fim das escolas cívico-militares é um exemplo. 

RECADO SÁBIO:  “…A feira perdeu seu encanto, não tem gritos de vendedores de abacaxi, não tem mais o sanfoneiro, não tem uma só comida típica, não funciona nas madrugadas, possui horário de abertura e de fechamento. O sobá muitas vezes congelado ou guardado em geladeiras, não tem indígenas c mercadorias sazonais, não tem burburinho, não tem cheiro de pão caseiro, cheiro de verdura, não tem especificidade…” (Lenita M. Rodrigues Calado – doutora em história) 

O ARTIGO “Era uma feirona que virou um ‘shoppingzão’ – publicado no último dia 10 no Correio do Estado é uma abordagem crítica da história da feira de Campo Grande  iniciada em 1925 e transferida de local em 2004,  perdendo as suas características originais. Quando se fala inclusive em transformar a atual feira num shoppingzão  da Esplanada Ferroviária, a historiadora abre a discussão sobre o tema. Com a palavra as entidades e os vereadores.

O HINO  do MS ainda continua desconhecido. Poucos conhecem sua letra de pouca divulgação. Nas solenidades cívicas e esportivas as falhas ficam perceptíveis aos nossos ouvidos.  Se a garotada sabe mais as letras de músicas em inglês do que o próprio hino nacional, como convencê-los a decorar a letra do hino estadual?  

1-FRASES Mineiro não briga, mas também não perdoa!  Quem não ouve com paciência, não decide com precisão. Aos vencedores as batatas; aos vencidos as cascas. Se Brasília fosse boa Nemeyer teria morado nela. Sem ilusões, não se engane – todo ato de bondade é acima de tudo uma demonstração de poder.

2-FRASES  Se o governo comprar um circo, o anão começará a crescer. A comissão faz o ladrão. Nenhum banco morre de repente.  No meu Governo não faltará carne bovina e nem porquina na mesa dos mineiros. Do incomparável e folclórico ex governador Newton Cardoso das Minas Gerais.

3-FRASES  O Governo culpa a janela pela paisagem. O poder desgasta, sobretudo quem não o tem. Estou PHD: por hora desempregado (ex-governador do Mato Grosso Dante Oliveira). Estou prevendo uma crise de consequências imprevisíveis. (Dinarte Marins – ex-governador do Rio Grande do Norte)

4-FRASES: Senado é só pose e mordomia. Quem manda mesmo no pedaço é o deputado federal. Quanto aos vices são como aqueles ciprestes que só crescem à beira dos túmulos. A vitória tem vários pais; mas a derrota é órfã. 90% dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação. 

TUDO AZUL: Para o ágil e pragmático presidente Gerson Claro (PSDB) é só elogios ao ritmo e nível das sessões nesse semestre. Prevaleceu o bom senso em algumas situações. Também a deputada Mara Caseiro (PSDB) diz ter ficado confortável na presidência da poderosa CCJR por onde passaram 245 proposições, das quais 144 aprovadas, 26 reprovadas e 9 retiradas.

PEPINOS:  Como seu sempre lembro: o cidadão deixa o cargo e  aí começa a insônia . É o caso do ex-deputado Carlos Marun que responde ação do Ministério Pùblico Federal desde 2013 cobrando-lhe R$16,6 milhões. A ação é por improbidade administrativa ao tempo em que chefiou a Agehab – Agência de Habitação Popular do Estado de MS. 

ATRASO: Basta de ufanismo. O Brasil amarga o 60º lugar entre 64 nações em matéria de competividade. Só ganha da Venezuela, África do Sul, Argentina e Mongólia. Entre outros, estão em nossa frente a pequena Estônia (26º), Malásia (27º), Cazaquistão (37º), Romênia (48º), Peru (55º) e a africana Botsuana (59º lugar) com 2,3 da área do estado de São Paulo.

AVISO:  Devido as nossas férias a coluna não circulará na próxima semana.  

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