MS registra dois tremores de terra em menos de 16h um deles o mais forte do ano

Epicentro foi próximo a Sonora e o total de abalos em 2025  já chega a nove no Estado.

Mato Grosso do Sul voltou a registrar atividade sísmica significativa entre a noite de segunda-feira (13/05) e a manhã desta terça-feira (14/04). Foram dois tremores de terra com epicentros nas proximidades de Sonora, município localizado ao norte do Estado. Os eventos ocorreram com um intervalo de pouco mais de 15 horas.

O primeiro tremor aconteceu às 23h41 de segunda-feira e teve magnitude de 3.5 mR (magnitude local), sendo o mais forte registrado em 2025 até agora no Estado. O segundo foi sentido às 8h20 desta terça-feira, com magnitude de 2.1 mR. Ambos foram identificados por estações da RSBR (Rede Sismográfica Brasileira) e analisados pelo Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo).

Apesar da intensidade relativamente elevada para os padrões da região, não houve relatos de que os tremores tenham sido sentidos pela população local. Os abalos são classificados como de baixa magnitude, o que significa que, em geral, não provocam danos estruturais ou riscos maiores.

Escala de medição
A magnitude dos tremores é medida com base na escala Richter, que vai de 0 a 10. Tremores abaixo de 4.0 são considerados leves e geralmente não perceptíveis para a população. Um tremor de 3.5 mR, como o registrado em Sonora, embora moderado, já é considerado significativo para padrões sísmicos brasileiros.

Já são nove tremores em MS só em 2025
Com esses dois últimos eventos, Mato Grosso do Sul soma nove tremores de terra apenas em 2025. Veja os registros anteriores:
Sonora – 5 de março (magnitude não divulgada)
Ponta Porã – 14 e 28 de março
Corumbá – 21 de março
Bonito – 19 de abril
Rio Negro – 26 de abril
Miranda – 28 de abril (magnitude 1.6 mR)

Causas naturais e sem risco imediato
De acordo com a RSBR e o Centro de Sismologia da USP, esses abalos sísmicos são de origem natural e ocorrem devido à liberação de tensões acumuladas na crosta terrestre. O Brasil está fora das zonas de falhas geológicas mais ativas do planeta, por isso os tremores costumam ser de baixa intensidade.

Previsão de novos tremores
Embora não seja possível prever com exatidão quando novos tremores ocorrerão, a presença recorrente de abalos em regiões como Sonora, Bonito e Ponta Porã indica que essas áreas têm maior propensão à liberação de energia sísmica. A tendência é de que outros pequenos tremores possam ocorrer ao longo do ano.
Caso a instabilidade persista ou aumente, equipes de monitoramento devem ampliar o acompanhamento com sensores de maior precisão.

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