Litro do óleo diesel sobe R$ 0,11 com a volta dos impostos federais

O óleo diesel volta a subir em todo o País a partir de amanhã. Desta vez, o combustível, que já vem sofrendo forte pressão do mercado, será reajustado por causa da reoneração dos tributos federais.No Estado, o aumento será de R$ 0,11 por litro do combustível fóssil, conforme o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul (Sinpetro-MS).O Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) estão com a incidência zerada para o óleo diesel. O retorno da cobrança dos tributos será de forma gradativa, sendo R$ 0,11 já nesta semana e mais R$ 0,02 em outubro.A definição da data de retomada ocorreu em reunião realizada entre representantes das distribuidoras, a Petrobras e a Acelen, empresa de energia, gestora da Refinaria de Mataripe, na semana passada. No Estado, o reflexo será imediato, conforme indica o diretor-executivo do Sinpetro-MS, Edson Lazarotto.

Os tributos é natural, a medida de desoneração era paliativa e visava dar fôlego momentâneo aos cidadãos. Porém, é necessário alertar que os consumidores vão sentir o aumento em outros setores, uma vez que, ao subir o valor do óleo diesel, o transporte rodoviário fica mais caro, o frete encarece e, consequentemente, tudo aquilo que precisa ser transportado tem os preços reajustados”, reitera a tributarista ao Correio do Estado. TRIBUTOSConforme publicado na edição de 26 de junho do Correio do Estado, os tributos federais (PIS/Cofins) voltaram a incidir sobre a gasolina e o etanol a partir 1º de julho. Na época, os valores do litro da gasolina e do etanol ficaram, respectivamente, R$ 0,34 e R$ 0,22 mais caros.Com o retorno total dos impostos, os quais já haviam sido reonerados parcialmente em março, a gasolina voltou a ficar acima de R$ 5 e o etanol acima de R$ 4.Tendo como referência o óleo diesel, vale destacar que a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) já alertou que há mais um aumento previsto para outubro.Em maio, a Petrobras anunciou uma nova política de preços, a qual dava fim à paridade internacional de importação (PPI), alteração que vem pressionando os preços no mercado nacional.

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