Jovem de Campo Grande campeã Mundial de Jiu-Jitsu vai em busca de mais medalhas no Rio de Janeiro

Reprodução

Atual campeã mundial de Jiu-Jitsu, a jovem campo-grandense Érika Ferreira Cheres, 21 anos, conquistou, há duas semanas, o título de campeã do Campeonato Brasileiro Centro-Oeste de Jiu-Jitsu, que foi realizado no último dia 19 de agosto no ginásio de esportes do Rádio Clube, em Campo Grande (MS), pela CBJJD (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo) em parceria com a FSMJJ (Federação Sul-Mato-Grossense de Jiu-Jitsu).

Em entrevista ao site Diário MS News, ela informou que pratica jiu-jitsu há dez anos e agora está arrecadando recursos para conseguir ir para o Rio de Janeiro (RJ) participar, no dia 30 de setembro, do Campeonato Mundial de Jiu-Jitsu 2023, representando a FSMJJ e a CBJJD.

“Quero ir para o Rio para conseguir mais essa conquista. Ano passado, nessa mesma data, eu fui para o Rio e consegui me consagrar campeã mundial. Agora, neste ano, estou voltando para defender o meu título”, informou a jovem atleta sul-mato-grossense.

Ela é faixa roxa de jiu-jitsu e disputa na categoria até 69 quilos, ou, como é chamada, peso médio. “Já lutei duas categorias nesse campeonato brasileiro que conquistei há duas semanas, a absoluto, que é uma categoria sem limite de peso, e a peso médio. Graças a Deus eu consegui ser campeã nas duas categorias”, declarou, revelando que tinha sete atletas na categoria do absoluto e quatro na categoria peso médio.

“Para mim foi uma grande conquista e fiquei muito feliz com o meu resultado nesse último campeonato porque eu estava treinando muito. Eu estudo, trabalho e treino. Atualmente, eu estou terminando o curso de Enfermagem e trabalho na Maternidade Cândido Mariano. Por isso, tenho de treinar à noite”, disse sobre sua rotina puxada de treino e trabalho.

Trajetória

Érika Ferreira Cheres contou que começou a praticar jiu-jitsu quando era criança porque era muito hiperativa na escola. “Eu era muito hiperativa e eu precisava de um esporte que tomasse muito da minha energia, pois a minha hiperatividade me atrapalhava na escola. Comecei a fazer jiu-jitsu em um projeto social que tinha aqui no meu bairro antigamente de um professor e me identifiquei”, ressaltou.

Ela recordou que, aos 14 anos de idade, teve de trocar de equipe porque começou a trabalhar e os horários não batiam. “Fui para uma academia onde estou até hoje com o professor Fábio Rocha. O nome da minha equipe é 67 Pantanal Association e eu estou nela há sete anos. Quando fui para lá, eu já era faixa verde e me graduei na azul, sendo que agora sou faixa rocha”, relatou.

Segundo a jovem lutadora de jiu-jitsu, hoje está muito bem na sua nova equipe, onde mantém a forma para participar das competições locais, nacionais e mundiais. “Eu preciso ter uma preparação física muito boa, pois o meu jiu-jítsu foi moldado assim. A minha equipe é muito boa e me ajuda na minha evolução diária para conseguir conquistar os títulos necessários e importantes para Mato Grosso do Sul”, assegurou.

Graças à boa preparação, Érika Ferreira Cheres revelou que, mesmo sendo peso médio, no Campeonato Brasileiro Centro-Oeste de Jiu-Jitsu resolveu participar de uma categoria acima. “Eu lutei até 84 quilos, ou seja, na categoria peso pesado. Enfrentei muitas mulheres maiores do que eu e mais pesadas, porém, mesmo assim eu consegui ter um bom desempenho, apesar de ser pequena e leve”, finalizou.

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também