O sul-mato-grossense Fabrício Ferreira conseguiu a medalha de prata nos 100m T13 (com deficiência visual) na tarde de ontem (12), no Mundial de atletismo paralímpico.
Fabrício fez o tempo de 10s82, quatro centésimos à frente do terceiro colocado, o tailandês Jakkarin Dammunee. O ouro ficou com o norueguês Salum Kashafali, que fez o recorde da competição ao cruzar a linha de chegada em 10s45.
“Tentei fazer da melhor forma possível. Não deixei me afetar com a mudança de classe. Desde que era da classe T12, o Salum era o nosso alvo. Percebi que era ele que estava do meu lado e, durante a prova, tentei ficar próximo dele para conseguir passar ele no final. Não deu, mas foi uma prova incrível”, afirmou o atleta que nasceu com toxoplasmose e que havia sido bronze nos 100m em Dubai 2019.
Outro sul-mato-grossense já medalhista na competição, Yeltsin Jacques, disputa nesta madrugada sua 2ª final, pelos 1.500m na categoria T11.
O Brasil teve, nesta quarta-feira (12), o dia mais vitorioso até agora no Mundial de atletismo paralímpico, que acontece em Paris, na França. Foram 10 medalhas no total, sendo cinco ouros, três pratas e dois bronzes e um recorde mundial, com a paulista Beth Gomes, no lançamento de disco F53 ao cravar 17,12m.
Com esse desempenho, o país assumiu a vice-liderança do quadro geral de medalhas da competição, com 20 pódios no total, sendo sete ouros, cinco pratas e oito bronzes. Os brasileiros estão atrás da China, com 20 no total – 10 ouros, seis pratas e quatro bronzes