Concentrando 11% dos investimentos, digitalização é tendência em finanças, diz Gartner

Close up of business people working with business document during discussion at meeting.

Tarefas rotineiras são automatizadas por sistemas, permitindo que os profissionais da área se concentrem na análise e na tomada de decisões estratégicas, diz especialista

Apenas 11% dos gastos financeiros no setor industrial global são destinados a tecnologias e soluções digitais, enquanto 75% das despesas seguem voltadas a funcionários internos e contratados, e 14% a especialistas e suporte externo.

O dado, divulgado em um recente estudo da consultoria Gartner com base em informações coletadas no último ano, indica que há muito o que avançar na digitalização do setor e que ele está aberto para um crescimento significativo nos próximos anos.

Outro levantamento da Deloitte aponta que, apesar da baixa participação de investimentos em tecnologia, a transformação digital nas finanças corporativas já está em andamento. Ele diz que inovações como automação de relatórios, integração com sistemas ERP e uso de dados para modelagem preditiva estão entre as principais tendências da área.

O cenário se reflete também nas prioridades dos líderes financeiros. Segundo estudo da CFO Alliance, 45% dos CFOs colocam integração e visualização de dados como foco de atuação. A expectativa é que rotinas operacionais sejam cada vez mais automatizadas, permitindo que os times financeiros concentrem esforços em planejamento, projeções e atividades ligadas à estratégia do negócio.

“Tarefas rotineiras tendem a ser absorvidas por sistemas e plataformas, deixando o time mais dedicado à análise e à tomada de decisões”, avalia Alysson Guimarães, especialista no setor e CEO da LeverPro, empresa que atua desenvolvendo e fornecendo ao mercado soluções tecnológicas para a área de finanças e que obteve, em 2024, o reconhecimento de melhor fintech do país pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-SP).

Alysson Guimarães, especialista no setor e CEO da LeverPro

Segundo o executivo, a aplicação de tecnologia na área financeira permite que dados sejam mais precisos, centralizados e acessíveis em tempo real. Relatórios passam a ser personalizados, conforme as demandas de cada organização, e cenários podem ser simulados com mais agilidade e consistência.

“Quem ainda gasta tempo preenchendo planilhas está desperdiçando o ativo mais valioso que tem: a própria capacidade analítica. O tempo do financeiro como área reativa está ficando para trás. Hoje, os números precisam orientar ações, não apenas registrar resultados”, afirma Guimarães.

Para o CEO da LeverPro, embora ressalte que não será, de imediato, uma realidade em todas as empresas, haverá, sim, uma intensificação desse processo. “Poucas funções financeiras terão um back office totalmente touchless até 2025. No entanto, tarefas rotineiras se tornarão cada vez mais fáceis de automatizar por meio de ERPs, sistemas e outras tecnologias, ‘liberando’ a área financeira para se concentrar em planejamento, previsão e outras atividades de maior valor estratégico”, diz.

Com integração a mais de 50 ERPs, a solução da LeverPro, por exemplo, automatiza projeções, consolida demonstrações financeiras, gera indicadores personalizados e constrói orçamentos colaborativos com governança de ponta a ponta.

“A tecnologia tira do time de planejamento e finanças as tarefas manuais e operacionais, que passa a se concentrar em estratégias, em inteligência”, reforça Guimarães.

O impacto disso? Um time financeiro mais estratégico, mais ágil e mais conectado aos resultados do negócio.

De acordo com Alysson Guimarães, essa evolução também tem reflexo na formação de profissionais. Iniciativas voltadas ao desenvolvimento de competências estratégicas vêm ganhando espaço no mercado, que buscam preparar suas equipes para lidar com novas ferramentas e desafios.

“Prova disso é que criamos o CFX Institute, uma plataforma de cursos para capacitar profissionais com uma visão estratégica em finanças corporativas. Isso porque não basta ter a tecnologia. É preciso preparar quem vai usá-la”, resume o CEO.

Sobre a LeverPro

A empresa conta com o apoio de grandes fundos, como Bossanova, GR8 Ventures, Ace Ventures e GVAngels, além de uma parceria com o Cubo Itaú.

 Os produtos da empresa são:

  • Reports e projeções de tesouraria automatizados
  • Automação e consolidação das principais demonstrações financeiras (DRE, BP, DFC, DVA, DMPL, notas explicativas, entre outros)
  • Indicadores personalizados, permitindo insights valiosos e informações atualizadas em tempo real
  • Criação de orçamento colaborativo, com total governança do processo do início ao fim
  • Dashboards de performance financeira com dados precisos e em tempo real
  • Simulação de cenários para explorar várias opções e se preparar para cada uma delas
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