O ciclone que provocou cheias na região norte e na serra do Rio Grande do Sul, com precipitação de até 160 milímetros em um intervalo de cerca de seis horas, derrubou repentinamente as temperaturas em boa parte de Mato Grosso do Sul, mas trouxe pouca chuva ao Estado.
O volume mais considerável, conforme registros do Inmet, foi registrado em Ivinhema, com 15 milímetros. A temperatura naquela cidade chegou a 34,2 graus na tarde de segunda-feira e na manhã desta terça-feira (05), a mínima foi 15,5 graus.
Em Itaquiraí, onde a temperatura despencou de 35 graus na tarde de segunda-feira para apenas 14 nesta manhã, o volume de chuva ficou em 13 milímetros e a possibilidade de novas pancadas nas próximas horas é mínima, de acordo com o Inmet.
Na cidade de Amambai, onde os ventos chegaram a cerca de 80 quilômetros por hora, a mínima nesta terça-feira foi de 13,5 graus. Ontem à tarde, quando o vendaval começou, os termômetros marcaram 33,8 graus. O volume de chuva foi de apenas 6,8 milímetros.
Em Ponta Porã choveu menos ainda, somente 5,6 milímetros. Mas o calor também deu uma trégua. No começo da tarde a máxima chegou a 31,5 graus. Nesta terça, a cidade na fronteira com o Paraguai amanheceu com mínima de 13,5 graus, de acordo com o Inmet.
Na região sudoeste, a força do vento derrubou torres de transmissão de energia elétrica e as cidades de Jardim, Guia Lopes da Laguna, Nioaque, Bela Vista e Porto Murtinho ficaram pelo menos 13 horas sem abastecimento.
Na região central do Estado praticamente não choveu, mas o calor também acabou durante a noite. Em Campo Grande, onde a máxima chegou a 33,7 graus na tarde de segunda-feira, a mínima desta terça-feira foi de 16,2 graus.
E, conforme previsão do Climatempo, o calor somente deu uma rápida trégua. A partir desta quarta-feira ele volta e a previsão é de que na próxima terça-feira chegue ao pico de 41 graus em Campo Grande, o que seria a maior do ano na Capital.