Projeto enviado pela prefeita Adriane Lopes, para o retorno do “parquimetro” está causando desconfiança mesmo entre os vereadores da base. Previso para ser votado durante a sessão desta terça-feira (17), o PL prevê abertura de concessão para uma nova licitação. E ainda concede um contrato de 15 anos de atuação em Campo Grande.
O projeto de lei encaminhado pela prefeita Adriane Lopes não estabelece regras para a nova concessão, apenas delimita que ela será de 15 anos (prorrogável) e o concessionário terá de pagar uma outorga ao município para operar o serviço. Questões como valores e critérios do estacionamento serão elaborados pelas agências de Transporte e Trânsito (Agetran) e de Regulação de Serviços Públicos (Agereg).
Em conversa com o Correio do Estado, a vice-presidente da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana, vereadora Luiza Ribeiro (PT), defendeu o serviço de estacionamento, no entanto, não no formato conforme foi enviado a Câmara.
Sobre o clima para a votação, a vereadora explicou que mesmo a base da prefeita na Casa de Leis, não está confortável com a aprovação devido ao tempo de vigência. Apesar de ser favorável ao estacionamento rotativo, que pode devolver o fluxo na região central, ela enfatizou que o problema na visão dos vereadores é o tempo de vigência.
“O serviço de estacionamento público é muito necessário para dar dinâmica na região central que precisa de um estacionamento rotativo, fracionado no tempo porque o estacionamento normal é caro e falta espaço para estacionar”, explicou a vereadora.
O vereador Ayrton Araújo, deve apresentar uma emenda que delimita o tempo de concessão para quatro anos.
