Após alta no mês anterior, Campo Grande registra deflação de 0,14% em junho

Campo Grande registrou uma deflação de -0,14% em junho deste ano, mostram os dados dos Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Os principais índices que impulsionaram essa queda foram os setores de habitação e bebidas, com recuo de -1,05%, e artigos de residência, com -0,76%. 

Também foi registrado recuo no setor de habitação, com -0,14%, e transportes, com -0,03%.

Em maio, Campo Grande havia registrado uma alta na inflação, ficando em 0,30%. 

A deflação de -0,14% registrada em junho mostra que Campo Grande passa por um cenário melhor do que o registrado no índice nacional, em que a inflação foi de -0,08%. 

No País, essa foi a menor variação para o mês de junho desde 2017, quando o índice foi de -0,23%. 

Na Capital, os setores mais inflacionados e que registraram alta foram: vestuário (1,06%); saúde cuidados pessoais (0,58%); despesas pessoais (0,21%); educação (0,09%); e comunicação (0,02%). 

No ano, Campo Grande ainda acumula uma inflação de 2,91%. 

Brasil 

No ano, o IPCA acumula alta de 2,87% e, nos últimos 12 meses, de 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2022, a variação havia sido de 0,67%.

No País, o resultado de junho foi influenciado principalmente pelas quedas em alimentação e bebidas (-0,66%) e transportes (-0,41%). 

Artigos de residência (-0,42%) e comunicação (-0,14%) também registraram recuo nos preços do IPCA de junho. 

No lado das altas, o maior impacto e a maior variação (0,69%) no índice do mês vieram de habitação. Os demais grupos ficaram entre o 0,06% de educação e o 0,36% de despesas pessoais.

Pesquisa 

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de maio a 28 de junho de 2023 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de abril a 29 de maio de 2023 (base). 

O cálculo é realizado pelo IBGE desde 1979, e refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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