Faleceu nesta sexta-feira (15), aos 82 anos, o arquiteto Celso Costa. Profissional conceituado e que referenciava a arquitetura, Celso estava há 23 dias internado no Hospital da Unimed, tratando renina pneumonia. No entanto, a medicação parou de fazer feito, e hoje Costa veio a óbito.
O velório será realizado neste sábado (16), a partir das 8h30, no Cemitério Parque das Primaveras. O sepultamento será as 15h30. A família publicou agora há pouco um resumo da carreira de Celso Costa. Leia:
Celso Costa: O Arquiteto e Urbanista do Social
Na vasta paisagem do cenário arquitetônico brasileiro, um nome se destaca como um verdadeiro visionário: o Arquiteto Celso Costa. Sua vida dedicada à criação de hospitais e conjuntos habitacionais de exceção deixou uma marca profunda não apenas nas cidades e comunidades que ele tocou, mas também na nação brasileira como um todo.
É com profundo pesar, e imenso reconhecimento, que nos despedimos do nosso amado pai, avô e amigo, e prestamos homenagem a este mestre da arquitetura, cujos serviços prestados à nação são inestimáveis, e nos orgulham muitíssimo.
O nome de Celso Costa está eternizado no projeto arquitetônico da Santa Casa de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, um marco que transcendeu as fronteiras estaduais para se tornar uma referência no atendimento de saúde não apenas para os moradores do estado, mas também para aqueles que vêm dos estados vizinhos e países da nossa fronteira no Centro-Oeste brasileiro. A visão de Celso Costa e sua equipe na concepção deste hospital não se limitou à criação de uma estrutura física imponente, mas sim à criação de um espaço onde a cura e o cuidado pudessem florescer, assim foi feito em outras dezenas de hospitais, como o Hospital Regional Maria Pedrossian, Hospital Regional de Coxim e outros setenta hospitais espalhados pelo país.
O legado de Celso Costa vai além da produção de projetos hospitalares. Sua paixão pela arquitetura, aliada ao seu compromisso inabalável com a melhoria das condições de vida, o levou a dedicar sua vida à criação de conjuntos habitacionais que proporcionassem dignidade e conforto às famílias brasileiras. Os conjuntos habitacionais Moreninha, Copa Rádio, Aero Rancho, Copa Morena, Coophasul, Flamboyant, Cidade Jardim são patrimônios da arquitetura social criados por esse grande mestre.
Seus projetos inovadores e sustentáveis não apenas abrigaram pessoas, mas também criaram comunidades onde a qualidade de vida e o senso de pertencimento eram valores fundamentais.
A contribuição de Celso Costa à nação brasileira não se limita apenas à sua habilidade em projetar espaços físicos. Ele era um defensor incansável da inclusão social, da acessibilidade e da sustentabilidade. Seu trabalho inspirou não apenas outros arquitetos, mas também líderes governamentais, a sociedade civil e todos aqueles que acreditam que a arquitetura pode ser uma ferramenta poderosa para a transformação social.
A nação brasileira deve agradecer a Celso Costa por sua dedicação, visão e paixão incansável. Seus projetos foram mais do que estruturas de concreto; eles foram símbolos da aspiração de uma nação por um futuro melhor, mais saudável e mais igualitário. Seu compromisso com a saúde e o habitat moldou nossa sociedade de maneira profunda e duradoura.
O Arquiteto Celso Costa foi um profissional de excelência, que dedicou sua vida e sua carreira na valorização profissional do arquiteto. Fundador do primeiro curso de arquitetura e urbanismo do Estado de Mato Grosso do Sul, em 1981, com a criação do Centro de Ensino Superior de Campo Grande (CESUP), o primeiro vereador arquiteto de Campo Grande/MS (1999) e o primeiro conselheiro federal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) em duas gestões (2012-2014/2015-2017).
Sua influência perdurará nas ruas das cidades, nos corredores dos hospitais, nos centros universitários e nas vidas daqueles que foram tocados por sua visão. Ele é uma lembrança poderosa de que, por meio da arquitetura, podemos moldar um mundo mais humano, mais saudável e mais inclusivo para todos.
Celso Costa, 82 anos, partiu na tarde de hoje, 15 de setembro de 2023, após insuficiência respiratória. Deixa a esposa – Ângela Maria Costa, os três filhos arquitetos – André Luís da Costa, Luís Eduardo Costa e Celso Costa Filho, e os sete netos – Paula, Luiza, Alice, Bruna, Gabriel, Rodrigo e Nícolas.
Família Costa.