O presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), deputado Gerson Claro (PP), enalteceu nesta manhã (15), a participação do Estado no lançamento do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal.
“Na última sexta-feira (11), estive no Rio de Janeiro [RJ] com o governador Eduardo Riedel [PSDB], o coordenador da bancada federal, deputado Vander Loubet [PT] e o secretário de Estado da Casa Civil de Mato Grosso do Sul, Eduardo Rocha”, informou.
Gerson disse que a comitiva do Estado voltou do Rio entusiasmada e acreditando que é possível evoluir dentro desse momento de estabilidade política e econômica, inseridos no programa de Estado Verde e Carbono Neutro.
“E nós temos muito a entregar pelo bem da população de Mato Grosso do Sul. Destaco o compromisso da transição do modelo de economia pautado no Meio Ambiente sustentável, a Amazônia e o Pantanal. Vivemos um momento de responsabilidade, e o Estado dá exemplo de harmonia entre os Poderes, com a classe política voltada à política de resultados, já que o Estado cumpre o seu papel”, frisou o progressista.
Segundo ele, dos R$ 1,7 trilhões de investimentos anunciados para todo o País, R$ 44,7 bilhões serão destinados ao Estado.
“Importante lembrar que não são desembolsos imediatos, nem desembolsos somente do tesouro da união. Também há investimento da iniciativa privada, ou seja, quase um terço desse recurso pode ser proveniente da iniciativa privada. Isso significa continuidade de muitos programas, investimentos em diversas áreas, rodovias, concessões, continuidade da Rota Bioceânica. Muito importante a forma como o Estado tem sido visto no cenário e política nacional”, considerou.
Gerson Claro também falou sobre assinatura de um decreto estadual essencial para a preservação do Meio Ambiente.
“Ontem, aconteceu uma assinatura primordial para quem tem feito o alerta e debate sobre o Bioma Pantanal. Uma decisão madura, oportunidade única de, mais uma vez, Mato Grosso do Sul ser protagonista. Foi suspenso todo e qualquer licenciamento de supressão de qualquer mata até que tenha uma lei sobre o assunto”, explicou.
O presidente da Assembleia disse que a Casa está sendo convocada pelo governo e pela sociedade a fazer um debate sobre essa situação para ouvir todos os atores envolvidos.
“Nossas comissões atuarão firmemente neste debate, e iremos criar uma lei de proteção e desenvolvimento ambiental para atender o interesse social e econômico local. Somos o centro do debate internacional. É necessário preservar antes de se degradar como o Rio Taquari”, concluiu.
O deputado Pedrossian Neto (PSD) enalteceu a gestão estadual. “Maneira muito clara para a sociedade de Mato Grosso do Sul o conjunto de iniciativas que o governador Eduardo Riedel tem empreendido para que o Estado possa ser protagonista do próprio destino, com transição rumo ao desenvolvimento. Muita felicidade com o investimento de R$ 44 bilhões anunciados. Temos que comemorar esse sucesso. Pensar o Pantanal preservado e econômico também é necessário”, relatou.
Já Junior Mochi (MDB) falou sobre o clamor internacional dirigido à questão ambiental. “Não vivemos numa aldeia isolada quando se fala de Pantanal e questão ambiental, que cobra atitudes mais sérias, o desastre ambiental também se refere ao Rio Taquari.Tenho repetidas vezes falado que deve haver um programa específico. É preciso dar visibilidade ao Pantanal, uma delas é aprovar o meu projeto que cria o Estado do Pantanal”, solicitou.
O tucano Zé Teixeira (PSDB) destacou que o assunto tem que ser minuciosamente estudado e debatido.
“Não podemos debater a lei incluindo alguns municípios, como Jardim, Guia Lopes, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti, porque estão na Bacia do Pantanal, mas não fazem parte do bioma. Se existe o Pantanal é porque existe o homem pantaneiro. Eles é que entendem como se maneja o Pantanal, sendo necessária a pecuária ali. Sobre as queimadas, elas acontecem anualmente. Eu proponho que haja a discussão sobre o Pantanal, sem interferência internacional”, alertou.
O deputado Professor Rinaldo Modesto (Podemos) considera que o recurso anunciado para o Estado de Mato Grosso do Sul pode ser muito bem aproveitado.
“É uma alegria e o Estado só tem a ganhar com isso. Temos que torcer para quem governa, independente de bandeira ou partido político, pois toda a sociedade é quem ganha. A legislação ambiental também já ganha com o decreto, que incialmente traz segurança ao produtor rural e preservação ao bioma”, disse