Dólar opera em alta atento às tarifas e Ibovespa recua

Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que imporá uma tarifa adicional de 10% a qualquer país que se alinhe com “as políticas antiamericanas do Brics”.

Juros futuros operam em alta
Os juros futuros operavam em alta ao longo de toda a curva na manhã desta segunda-feira.
Apesar do dia de agenda mais vazia, a semana conta com a divulgação de dados importantes para a condução da política monetária pelo Banco Central. Amanhã, o IBGE divulgará as vendas no varejo em maio, importante dado de atividade. Já na quinta-feira, o instituto apresentará o IPCA de junho, indicador de inflação mais analisado pelo BC.

Às 10h47 (Brasília):
A taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 era estável, a 14,925% (ante 14,925% no fechamento de sexta-feira);
Para janeiro de 2027, a taxa ia a 14,225% (ante fechamento de 14,185%);
Para janeiro de 2028, a taxa avançava a 13,445% (ante fechamento de 13,40%);
Para janeiro de 2029, a taxa se valorizava, a 13,265% (ante fechamento de 13,23%);
E, para janeiro de 2030, o DI operava em alta, a 13,28% (ante fechamento de 13,255%).

Sede da Bolsa de valores do Brasil, a B3, em São Paulo
Sede da Bolsa de valores do Brasil, a B3, em São Paulo. às 11h30 (Brasília) a Bolsa estava em queda de 0,61% com 140.400,95 pontos e o dólar comercial em alta de 0,51% a R$5,452. (Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo)
Ibovespa opera em queda, com Vale e bancos
O Ibovespa operava em queda de 0,17%, a 141.018 pontos, por volta das 10h18(Brasília) desta segunda-feira. O índice acompanhava a queda nas Bolsas de Nova York, que recuavam em correção das máximas recentes e à medida que o presidente Donald Trump renovava as ameaças tarifárias.

As ações da Vale (VALE3) recuavam 0,58%, a R$ 54,88, ajudando a manter o Ibovespa em campo negativo. A empresa acompanhava a queda do minério de ferro na Bolsa de Dalian.
Os papéis do setor financeiro, um dos que mais têm peso dentro do índice, apresentava queda durante a manhã: Itaú (ITUB4) cedia 0,24%, a R$ 37,64, Banco do Brasil (BBAS3) caía 0,40%, a R$ 22,34, BTG Pactual (BPAC11) perdia 0,73%, a R$ 42,13, e Santander (SANB11) recuava 0,27%, a R$ 29,24.

Dólar sobe, com ameaça tarifária no radar
O dólar comercial operava em alta de 0,41%, a R$ 5,446, próximo às 10h16. Ao redor do mundo, a divisa também avançava: o índice DXY ganhava 0,21%, a 97,36 pontos.
O mercado reagia às falas do presidente dos EUA, Donald Trump, que afirmou que imporá uma tarifa adicional de 10% a qualquer país que se alinhe com “as políticas antiamericanas do Brics”. O grupo expressou ontem “séria preocupação” com o aumento de tarifas “unilaterais” por Washington.

Na sexta-feira, o republicano disse que seu governo iria começar a notificar os parceiros comerciais sobre a nova tarifa americana sobre as exportações de seus produtos, com vigência a partir de 1º de agosto.
“A postura protecionista deve seguir como fonte de volatilidade, especialmente diante da indefinição sobre os impactos das tarifas na inflação e na atividade”, escreveu Guilherme Silva, economista da Ativa Investimentos.

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