O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul ganhou protagonismo inesperado na segunda temporada da série de sucesso “DNA do Crime”, da Netflix. Lançada nesta semana, a nova fase da produção surpreendeu os espectadores ao levar a trama para Corumbá, cidade localizada na região de fronteira entre Brasil e Bolívia.
A série, que estreou com grande repercussão ao retratar o domínio de cidades por quadrilhas especializadas em assaltos a bancos, teve sua primeira temporada ambientada principalmente em Foz do Iguaçu. No entanto, a nova temporada expande o enredo para outros pontos estratégicos do crime organizado no Brasil — e Corumbá entra em cena com um papel decisivo.

Na trama, o personagem Isaac, líder do grupo criminoso que organiza os ataques mais ousados da série, precisa executar um novo golpe: roubar uma carga de cocaína que está apreendida no quartel da Polícia Militar de Corumbá. É aí que o BOPE do Mato Grosso do Sul entra em ação.
A série apresenta Ladário, cidade vizinha a Corumbá, como sede de um centro de treinamento avançado do BOPE. Os personagens deixam claro: o BOPE sul-mato-grossense é altamente preparado para enfrentar ações de domínio de cidades. A tensão cresce quando, ao tentarem realizar o roubo, os criminosos se deparam com a resposta rápida e precisa do batalhão de elite do estado.

As cenas retratam o preparo tático, a força de reação e o impacto psicológico causado pela chegada do BOPE. O clima entre os criminosos muda drasticamente ao perceberem que enfrentariam uma das forças mais temidas da região. A tentativa de assalto se transforma em um confronto de alto risco, demonstrando a capacidade estratégica e combativa da corporação.
Além de elevar o prestígio da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, a aparição do BOPE na série reforça a visibilidade da região pantaneira no cenário nacional e internacional da cultura pop. Em meio à ficção, a produção destaca a importância do combate ao crime na fronteira e a atuação decisiva das forças de segurança estaduais.
Com roteiros eletrizantes e cenas de ação intensas, a nova temporada de “DNA do Crime” promete manter o público preso à tela — e agora com um toque sul-mato-grossense de peso.
Produção nacional com base em fatos reais
“DNA do Crime” é uma série brasileira original da Netflix, criada por Heitor Dhalia, Leonardo Levis e Bernardo Barcellos. Inspirada em investigações reais da Polícia Federal, a série mergulha no universo do crime organizado na região de fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, trazendo à tona operações policiais, roubo a instituições financeiras e o uso de tecnologia forense como o DNA para desvendar crimes.
Primeira temporada (2023)
Tríplice Fronteira e a caçada por uma organização criminosa
Na primeira temporada, lançada em novembro de 2023, a história acompanha os agentes Suellen (Maeve Jinkings) e Benício (Rômulo Braga), da Polícia Federal em Foz do Iguaçu. A dupla investiga o maior assalto da história da região, inspirado no ataque à empresa Prosegur em Ciudad del Este. Ao coletarem amostras de DNA nas cenas do crime, os investigadores começam a desmantelar uma rede criminosa transnacional, revelando a articulação de facções envolvidas em roubo, tráfico e lavagem de dinheiro.
Segunda temporada (2025)
Mais ousadia, fronteira pantaneira e o BOPE em destaque
Estreando em junho de 2025, a segunda temporada expande a trama para o Mato Grosso do Sul. A série apresenta um novo vilão: Isaac (Alex Nader), chefe da chamada “Quadrilha Fantasma”. Ao tentar roubar uma carga de cocaína apreendida no batalhão da PM em Corumbá, o grupo criminoso se depara com o temido BOPE sul-mato-grossense. As cenas destacam o preparo, a força tática e o impacto da presença do batalhão de elite, que passa a simbolizar o enfrentamento ao domínio de cidades por organizações criminosas.
Agora sob pressão ainda maior, os agentes Suellen (Maeve Jinkings) e Benício (Rômulo Braga) seguem no encalço de Isaac (Alex Nader), o novo chefe da “Quadrilha Fantasma” — uma organização criminosa ainda mais articulada, violenta e invisível do que a da temporada anterior. Isaac, que ajudou o criminoso conhecido como Embaixador a fugir da prisão, lidera ataques ousados, usando drones, criptografia e rotas internacionais para agir com precisão cirúrgica e escapar das autoridades.
Além da ação e tensão, a temporada também aprofunda conflitos éticos dos investigadores e a dificuldade das forças de segurança em combater o crime transfronteiriço.