Faltando 11 dias para as eleições, Adriane Lopes reúne mulheres influentes no cenário político
Nem mesmo a energia elétrica que falhou no início do “Encontro Delas”, realizado nesta quarta-feira (25), foi capaz de apagar a força da união feminina na política de Campo Grande. A candidata à reeleição Adriane Lopes (PP), esteve acompanhada pela candidata à vice-prefeita Camila Nascimento, pela senadora Tereza Cristina e pela ex-governadora do Paraná Cida Borghetti.
Segundo Adriane Lopes, o encontro é estratégico e marca com otimismo os 11 dias que restam para o primeiro turno da disputa eleitoral .
“É um momento muito importante para Campo Grande e hoje reunimos mulheres influentes e com muito poder naquilo que fazem. São mulheres que já foram gestoras de estados desenvolvidos no nosso país e nós vamos reafirmar o nosso trabalho e convidá-las para a militância do 11, do partido Progressistas, pois acreditamos no resultado positivo dessa eleição e nós vamos continuar governando Campo Grande”, disse.
Ao seu lado, a senadora Teresa Cristina afirmou que as mulheres estão mais participativas na política e, por isso, estão optando por votar em outras mulheres para a administração da Capital, mesmo o estado sendo machista.
“Eu acho que as mulheres entenderam a necessidade e a importância de se ter mulheres na frente da gestão das capitais e dos municípios, temos vereadoras superpreparadas. Exemplo da nossa vice e da Cida Borghetti, que fez uma gestão espetacular e num estado como o nosso, bem machista. Acho que as mulheres vão votar para as mulheres. Estão interessadas na mudança da política”, cita.
Questionada sobre a aliança de Bolsonaro com o PSDB em Mato Grosso do Sul, a ex-governadora Cida Borghetti reforçou que as mulheres na política possuem o papel de serem o ponto de equilíbrio.
“Existe um ponto de equilíbrio entre a extrema-esquerda e a extrema-direita e nós mulheres somos o equilíbrio, temos as nossas posições e convicções, ideologias, mas todas estamos unidas pelo bem do país, pelo estado do Paraná e pelo Mato Grosso do Sul. Nós mulheres olhamos para as políticas públicas que atendam a população. Precisamos de bons gestores, não da extrema-esquerda e da extrema-direita”, finaliza.