Fifa torna mundiais as penas aplicadas a 11 brasileiros afastados por apostas

A Fifa (Federação Internacional de Futebol) anunciou nesta segunda-feira (11) a ampliação da abrangência da punição de 11 jogadores brasileiros envolvidos em esquemas de apostas esportivas. As sanções, que foram determinadas pela Justiça desportiva brasileira e só valiam no próprio Brasil, passaram a ter vigor em todos os países filiados à entidade.

Três desses atletas foram banidos da modalidade, Ygor Catatau, Gabriel Tota e Matheus Gomes. Os demais receberam ganchos que variam de 360 a 720 dias. De acordo com o comunicado da Fifa, todos, no momento, estão “proibidos de participar de qualquer tipo de atividade relacionada ao futebol”.

A entidade citou o artigo 70 de seu código disciplinar, que estabelece a aplicação mundial de penas locais em casos de “infração grave”. O artigo cita justamente a manipulação de partidas como uma das situações em que as confederações nacionais devem entrar em contato para solicitar a ampliação da abrangência da pena.

Os 11 jogadores listados foram punidos a partir da Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás. A investigação demonstrou a existência de um esquema de manipulação de partidas de futebol para ganho ilícito em sites de aposta esportiva. Atletas eram aliciados para, por exemplo, cometer pênaltis ou tomar cartões de propósito.

Alguns dos punidos deixaram o Brasil e assinaram com clubes do exterior. Foi o que fez o zagueiro Eduardo Bauermann, 27, que estava no Santos e foi jogar no Alanyaspor. Logo após o anúncio da Fifa, porém, a agremiação turca anunciou a rescisão do contrato, “conforme protocolo previamente estabelecido”.


LISTA DOS ATLETAS CUJAS PENAS AGORA SÃO MUNDIAIS:
– Ygor Catatau (eliminado)
– Paulo Sérgio (600 dias)
– Gabriel Tota (eliminação)
– Paulo Miranda (720 dias)
– Fernando Neto (360 dias)
– Eduardo Bauermann (360 dias)
– Matheus Gomes (eliminação)
– Mateusinho (600 dias)
– André Queixo (600 dias)
– Moraes (720 dias)
– Kevin Lomónaco (360 dias)

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